Enquanto a Prefeitura de São Paulo aperta a fiscalização aos carros que
desrespeitam pedestres, o sufoco que o paulistano enfrenta nas ruas
começa no espaço destinado exclusivamente a quem anda a pé, com calçadas
estreitas, esburacadas, sujas e sem acessibilidade para deficientes.
A informação é da reportagem de Giba Bergamim Jr. publicada na edição desta quinta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
| Luiz Carlos Murauskas/Folhapress |
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| Ladeiras de Perdizes, zona oeste de SP, deixa a caminhada mais difícil por causa dos degraus; veja outras fotos |
Seis anos após a implementação do programa Passeio Livre, na gestão José
Serra (PSDB), continua muito difícil caminhar na metrópole. A situação
pode melhorar quando o prefeito Gilberto Kassab (PSD) sancionar o
projeto que aumenta o espaço das calçadas --de 90 cm para 1,20 m-- e
aumenta o valor da multa.
Porém, nem os passeios reformados no programa anterior resistem. Na
calçada da rua Cardeal Arcoverde com a rua Cônego Eugênio Leite, em
Pinheiros, o espaço e o tipo de piso colocados são ideais. No entanto,
os buracos que surgiram tornam a caminhada bem menos agradável.
De acordo com a prefeitura, até julho, 2.471 imóveis foram multados pela
má conservação dos seus passeios. O número representa 80% do total de
autuações em 2010, quando 3.096 proprietários foram punidos.

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